terça-feira, dezembro 05, 2006

Natal

Chegou mais um Natal. Tempo de mais uma edição do festival "Natal dos Hospitais" e época de compras para aqueles que merecem a nossa consideração e apreço – família, amigos e colegas.
Mas mais uma vez as duvidas acerca do que podemos oferecer, de modo a ir ao encontro do gosto do prendado. Não só gosto pessoal, como também a eventual utilidade e/ou importância da nossa oferta na sua vida.
No meu caso pessoal, faço sempre questão de tentar encontrar esse equilíbrio.
Mas nem sempre é fácil. Ainda mais se a isso juntarmos o factor “relação preços/saldo bancário” sem esquecer que esse mesmo saldo ainda tem de chegar para pagar 128 prestações de dívidas, e ainda para mais 472 prendas de Natal, sem esquecer o Reveillon, (para o qual há sempre alguém a fazer questão de nos arrastar, nem que seja para Marte). E ainda os neurónios que se queimam a pensar no que irei oferecer a “este” e “aquele”.
Acho que seria mais fácil deixarmo-nos de tentar adivinhar ofertas para todos, e cada um oferecer a si próprio aquilo que precisa e pronto!

Eis a minha fórmula com que anualmente tenho de me debater:


Dados:


Ordenado miserável = Saldo bancário
– Subtracção (menos)
+ Soma (mais)
= Igual (igual a)



Fórmula:

Saldo bancário [Preços (+ IVA) + prestações a pagar + prendas + filhoses e rabanadas + passagem de ano] = “Talvez encontre algo mais barato noutra loja. Mas não me apetece andar a pé mais 20Km em 2 horas e andar aos encontrões dentro das lojas. Por isso compro já aqui, e que se lixe que seja mais caro. Alguém ficará a arder sem prenda mais uma vez, e passarei o Ano Novo em minha casa, ou de alguém a ver o Herman José a fazer a contagem decrescente!”


Porque é que o Natal me traz sempre uma sensação de Déjà Vu?


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