O Carjacking em Portugal está-se a popularizar e a vulgarizar, depois de ter passado pela fase de novidade e surpresa, tal e qual como aconteceu com os ténis “Allstar” nos anos 90 (em que primeiro poucos usavam, e depois toda a gente já tinha o(s) seu(s) pares, deixando de ser novidade).
Qualquer dia estou a ver uma associação qualquer do tipo 'Associação dos Profissionais do Carjacking', a exigir subsídio de risco devido ao facto da actividade envolver armas e fugas a alta velocidade.
Aos senhores que já pensam nesta situação deixo já três pontos que me parecem essenciais para qualidade na prestação do serviço:
1. O “Carjacker” deverá identificar-se com um cartão usado na lapela, certificando as suas habilitações para um bom Carjacking.
2. A todas as vitimas deve ser dado um conjunto de bilhetes pré-comprados, para que possam ter alternativas para chegar a casa, ou a uma esquadra de policia para proceder à respectiva participação.
3. Antes de arrancar em velocidade com a viatura, solicitar a morada das vitimas, afim de fazer a devolução dos sacos de compras e do idoso que ficam esquecidos no automóvel.
Conheço no entanto um local onde o Carjacking não tem lugar, por força de uma outra actividade paralela: O Carfucking. Como diferenças tem o facto de ser necessário pelo menos duas pessoas (geralmente de sexos opostos), e de não ser tão repentista. O periodo preferido de actuação é durante a noite, e não envolve armas, mas podem existir gemidos e/ou gritos.
