Natal e Armas

Devido à violencia que se verifica actualmente na noite da cidade do Porto, o Pai Natal pondera recusar-se a fazer a tradicional entrega de prendas na noite de Natal.
Foi colocada a hipótese de a entrega ser efectuada no turno da manhã do dia 25 de Dezembro, mas sendo um funcionário público, o Pai Natal recusou, pelo facto das horas extra não serem remuneradas devido aos cortes orçamentais no sector.
A noticia chegou ás instalações da NATO, que de imediato se propôs a enviar uma força militar conjunta para permitir as entregas de Natal com segurança para o barrigudo barbudo.

Mais desenvolvimentos amanhã, mas amanhã não me apetece...

Mês Tipo de um Funcionário Público

Má vontade

Mais uma vez - e volto a repetir ás pessoas que me conhecem – novamente peço para o próximo Natal aquilo que tenho pedido há muitos anos, (e repito) todos os Natais: Quero o Barco Pirata da Playmobil.
Será que é pedir muito? Já passei a fase que tinha de me portar bem durante o ano e ter boas notas, para o Pai Natal me satisfazer o pedido. Até já começo a por em causa a estupenda capacidade logística do Pai Natal.
Muitas pessoas ainda me perguntam o que quero para presente de Natal, como se não soubessem que não quero roupa, mas sim o Barco Pirata da Playmobil!
É má vontade das pessoas!
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Possíveis motivos

para Paulo Bento não se desfazer do seu penteado:

- Está incluído no acordo nupcial;
- Costuma cortar o cabelo numa sala de ATL da Pré-Primária;
- Forma de fugir a um convite da Fátima Lopes para desfilar;
- Solidariedade com o colega Pedro Barbosa;
- Inspiração para Liedson marcar golos ao Benfica;
- É o resultado de uma experiência de laboratório;
- Traz-lhe benefícios fiscais.

Saber escutar

Depois do Procurador Geral da Republica ter admitido em entrevista que o seu telefone pode estar sob escuta, foi já lançado um concurso público a várias empresas de construção civil para a montagem de uma lareira na Procuradoria, para que os sinais de fumo passem a ser o modo de comunicação desta instituição, enquanto não se inventa uma forma de colocar escutas nas nuvens de fumo.
A teoria mais credível para já, é poder ouvir as chamadas eróticas do Procurador sem ter de pagar.
Enquanto isso e no sentido inverso, muitos psicólogos já manifestaram a sua vontade de os seus telefones serem submetidos a escutas, para que os seus pacientes possam ter sempre alguém que os oiça sem terem de se deslocar ao consultório, dando mais tempo assim aos clínicos para se dedicarem a outras actividades tais como jogar golfe com antigos colegas de faculdade, assistir ás Tardes da Júlia, e agendar visitas a casas de alterne.

Karaoke

Quem nunca “o” presenciou?
Uma oportunidade para muitos brilharem entre amigos e desconhecidos… ou nem por isso!
É nestas alturas que se constata a incapacidade de muito boa gente, em perceber que devia de mudar. Mudar de gostos musicais, ou mudar de posição – em vez de em pé agarrado ao microfone a cantar, porque não sentado agarrado ao copo e a beber?!
Muitos se o fizessem prestariam um grande favor à saúde de muita gente, aumentando a sua esperança de vida. Principalmente certos elementos do sexo feminino, cujas frequências vocais são capazes de desviar um qualquer satélite, interferindo com as ondas de rádio que ajudam a NASA a efectuar as suas manobras. Sem falar na confusão que fazem às baleias, quando estas se tentam comunicar através dos seus característicos sons debaixo de água.
Imagine-se portanto, as consequências no ouvido humano a menos de 5 metros!
Mas enquanto não existe legislação para a participação no Karaoke, certos cidadãos vão fazendo vítimas à sua volta, semana após semana.
Por enquanto os acidentes de viação a caminho de casa vão sendo atribuídos ao consumo de álcool, pois é provável que em muitos casos as pessoas se embebedem para melhor suportar o sofrimento, e facilitar a tarefa de cortar os pulsos assim que chegam a casa.
Há alturas em que as câmaras de gás dos Nazis, podiam passar a prestar serviço público.

A esperança é que realmente existem pessoas que cantam bem. Um sentido obrigado a todos, pelo esforço na preservação da harmonia, neste planeta cada vez mais estragado.

É do vento

Foi noticiado que neste Verão as temperaturas da água do mar nas praias, têm sido abaixo do normal, resultando em águas mais frias.
Segundo especialistas a culpa é do vento que tem soprado demais, contribuindo assim para arrefecer a água.

Tem piada que no México e Bahamas, após a passagem do furacão Dean, o vento também foi culpado de arrancar telhados, partir vidros, e desarrumar tudo o que é rua.

O vento é um maroto. Não pára quieto!

Harry Potter

Não se fala de outra coisa nos meios de comunicação social!
Diz-se que é o sétimo e último. Será? Provavelmente irá para cinema também.
Não vi nem um, mas acho que deveria de ter ficado por 3 ou 4 no máximo. Mas os americanos gostam de exagerar até não dar mais, até secar a fonte, até chegar ao ponto de os jovens protagonistas já terem todos os seus pelos púbicos, e terem idade de ingressar num batalhão a caminho de uma missão no Iraque.
Os senhores dos filmes não percebem que assim têm de gastar mais dinheiro em material de maquilhagem, para disfarçar a barba cerrada dos protagonistas masculinos!

E se esticarem mais um pouco a corda por mais uns episódios, a produção terá de investir em fraldas de incontinência e pomadas para reumático para os “jovens” actores.
O que vale é que esta saga já gerou muito dinheiro e enriqueceu muita gente.

Ouvi na rádio em relação a este último episódio: “Será que Harry Potter morre?”
E eu pergunto: Será desta?
E de seguida exclamo: Já vai tarde!
E finalmente clamo aos deuses: MORRE CANALHA!!

Silly Season

Terminada a época futebolística e as eleições na Madeira entra-se numa fase parva em que pouco há de interessante, e se começa a ver a falta de trabalho dos senhores dos jornais e começa-se a levar com notícias do tipo: os Morangos com Açúcar vão criar uma Girl Band, e o Benfica num espaço de duas semanas tem como possíveis reforços 257 jogadores!
Não fosse o calor típico desta época proporcionar (para felicidade de muitos) o uso das roupas reduzidas, que se vão vulgarizando nas ruas e espaços públicos, e estaríamos a tentar bater o record do número de suicídios da Dinamarca.
Pronto tudo bem, também é bom constatar que se pode sofrer com uma ida à praia, levando para casa um escaldão e saber que há boas febras… mas intocáveis. E bronzeadas. Mas intocáveis!

Qual é mesmo a taxa de suicídio na Dinamarca?

Mas não deixa de ser agradável ter uma estação do ano que nos dá sol e temperaturas que nos permitem também, por exemplo, ter à disposição muitos festivais de Verão. O que até nem é mau. É péssimo! É… merda!
Quase que é preciso hipotecar bens para poder usufruir de 1 ou 2 desses festivais, e em alguns casos vender as nalgas, dados os valores das entradas! ‘Dasse.
Não me venham com merdas. O Verão não é assim tão bom.

Mas mesmo assim gosto.



P.S.: E ainda não chegámos a Agosto.

P.S.S.: REPOSIÇÃO DO “VERÃO AZUL” JÁ!!

Invasão

Juntem-se a mim e à minha teoria (na qual acredito cegamente) caros crentes em OVNIS e Extraterrestres, e, vá lá, um ou outro crente na heterossexualidade do Claudio Ramos.
Porque isto é assunto sério e bombástico. Do outro mundo, diria mesmo!
Para começar vou fazer cair um mito, mesmo correndo o risco de vir a ser apedrejado, e tão odiado que nem um jovem de 18 anos aos olhos de Jorge Ritto e Carlos Cruz.
O “Emplastro” não é o “Emplastro”!
Tal ser feiamente humano não existe!
Como é possível alguém ser tão omnipresente? Como é possível uma verruga assim?
Investiguei e filosofei, e entre um lanche e outro de bolachas Maria molhadas no leitinho, conclui que realmente não estamos sós no universo. E o nosso amigo, que frequentemente nos vai invadindo o campo de visão, é a prova viva disso.
Não existe um “Emplastro”! Existem muitos e vieram de outro mundo invadir o nosso planeta, e resolveram começar pelo Porto, dissimulando-se por dentro de um enorme guarda-roupa de camisas de flanela aos quadrados, e por trás de uma perturbante verruga, apresentando-se constantemente de boca aberta e passando-se por um admirador do FC Porto, de Pinto da Costa e de Victor Baía.
Eles são muitos, meus amigos. Apenas vestem camisas iguais, e usam verrugas iguais. Daí a omnipresença daquele que julgamos de “Emplastro”.

Por confirmar está a minha outra tese em que julgo que Pinto da Costa é uma outra figura destes seres invasores, pois como se explica que o mesmo homem é arguido e interrogado tantas vezes, acerca de diferentes processos, e ninguém o “agarra”? O homem leva a vida nisto! Neste caso também acredito que sejam muitos “Pintos da Costa”.

Abasteçam-se de papel higiénico e tranquem-se em casa, porque…
…ELES ANDEM AÍ.

Sai daí maluco!!

Cicciolina

Segundo o Correio da Manhã de hoje, 3 de Maio de 2007, a ex-actriz e ex-deputada italiana estará de visita a Portugal em Junho, onde participará na promoção do III Salão Internacional Erótico de Lisboa.
Em 1987 já cá tinha estado como actriz, e de seguida regressou como deputada.

Desta vez, cá para mim, parece-me mais que vem por causa de um possível arranjinho feito para substituir a demissionária deputada do PC, Odete Santos!
Até porque as duas têm um trajecto profissional em comum: Ambas foram deputadas - sem seios de fora no caso de O. Santos, graças ao Senhor - e foram actrizes, se bem que em áreas de representação diferentes e com actores de outro estilo (como muitos homens devem saber).
E ainda bem! Porque ver Odete Santos na área da pornografia com animais, não sei até que ponto não seria altamente prejudicial à saúde de toda raça humana.

Só não sei é se a politica de aquisições do parlamento é a mais eficaz, pois o Benfica também tem optado por contratar profissionais em final de carreira, e não se tem dado muito bem com isso. É que convém lembrar que Cicciolina já conta com 55 Primaveras! A maior vantagem que posso ver nesta possível aquisição é pela possibilidade da deputada italiana já não ter dentes e usar placa. O que até dá jeito para uma certa actividade… Que ela tão bem conhece… E que nos meandros do poder até facilita umas coisas!...

Facetas da letra N

Como um Ninja...

... Evolui para uma Nódoa!

Dardos

Num documentário exibido na televisão, mostrava-se a rotina diária de um investigador que algures no norte do Canadá, registava o modo de vida dos ursos polares que habitam aquela região gelada.
Como forma de conseguir uma aproximação pessoal com estes bichanos, este biólogo e sua equipa recorriam à administração de uma droga tranquilizante através do disparo de dardos à distância.
Numa ocasião foi possível ao camera-man registar bem de perto ao “escarafunchar” na boca e dentes de um belo exemplar que pesava bem mais de 600Kg! Mas que curiosamente não se encontrava inconsciente, notava-se bem a grande “pedrada” do bicho, com os olhos a meia-haste, e a boca sempre semi-aberta como que um leve sorriso a curtir aquela “granda moca, meu”!
«O efeito da droga – que mataria um humano num instante – dura não mais de 10 minutos. É preciso algum cuidado.» - Explicou o cientista com a maior das descontracções e sempre remexendo no animal para que a câmara tudo registasse. E isto já depois de terem passado uns 5 minutos desde que se começaram a notar os efeitos da droga!
E segundo ele, após ter passado 50% do tempo de efeito, era preciso “ter algum cuidado”!
ALGUM CUIDADO?!
ALGUM CUIDADO?!

(mais uma vez)

ALGUM CUIDADO?!

Bem que o gordo branco estava a curtir a moca, mas passado isso provavelmente deve se lembrar dos artistas que lhe espetaram coisas e lhe mexeram no seu belo e branquinho casaco polar, e lhe cravaram as “ganfias” pela matraca dentro. Para não falar na ressaca que aquilo deve dar. Pois para um daqueles bichos a dose não é nada meiga!
Se aquilo causar dependência então aí é que os ‘tadinhos dos ursinhos gastam todo o orçamento de focas e morsas para comprar uns belos “tirinhos” daquilo. – “Ó senhor, se faz favor. Ó senhor cientista de barba à António Variações, não me quer espetar mais uns dardos desses? Posso dar-lhe uma gordinha morsa e ainda lhe estaciono as viaturas de lagartas.”

Estas coisas não deviam ser exibidas em horário nobre. Se algum Manél se lembra de comercializar aquilo pelas nossas bandas, é ver a malta a comprar espingardas e dardos, e começar a disparar entre amigos. E depois? A moda vai ser ver pessoal cravado de dardos na rua? Com os amigos a mexerem-lhe nos dentes e língua, tal como nos ursinhos?

Pessoas com emprego precário dificultam a vida aos outros

Ainda vou dar por mim a transportar o vidro dianteiro do meu carro debaixo do braço, a caminho de casa!
É a única forma que vejo para combater aqueles papeis e cartões deixados presos entre a escova limpa pára-brisas, e o próprio pára-brisas, em jeito de propaganda. - Cartões do Professor Makambé – Espírita, Vidente e mais-não-sei-o-quê, folhetos da churrasqueira de não-sei-de-onde, etc, etc…

Notas não deixam lá eles!

É até ao dia em que se lembrem de lá por um A0, ou um outdoor qualquer, ou até uma tarja que sobrou da manifestação do Sindicato de Trabalhadores da Industria Metalúrgica e do Ferro da Região Sul e Vale do Tejo.
Lá tenho eu de conduzir com a cabeça de fora da janela, pois como geralmente só se repara quando já estamos ao volante, o procedimento para tentar resolver o problema é sempre ligar as escovas, na tentativa de o papel desaparecer, mas raramente funciona! Principalmente se estiver a chover. Neste caso até piora porque acaba-se sempre por assistir ao vivo e a cores, à desintegração do folheto em todo o vidro, que nem um esventramento!
Não deve de acontecer só comigo.

Tal como nos filmes também já pondero partir o vidro dianteiro começando com uma boa sapatada de dentro para fora, com o cuidado de manter sempre o carro em andamento, e completar com uns murros com a mão protegida pela manga do casaco, sem esquecer de em simultâneo, manter sempre o pescoço o mais enfiado possível nos ombros.
Só para não ter de encostar o carro, por causa de um engraçadinho com um emprego de merda, que decidiu andar a impingir publicidade nos automóveis dos outros.
Ainda vou pensar bem. Mas caso decida pela primeira opção – levar o vidro comigo para casa, vou ver se desenvolvo contactos, no sentido de arranjar alguém capaz de fazer um furo no vidro temperado do carro, para ao menos, ter a possibilidade de prender o pára-brisas no porta-chaves.

Florzinhas de estufa

Com mais de 51% de abstenções no referendo de Domingo 11 de Fevereiro, acerca da Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, leva-me a crer que os quase cinco milhões de portugueses recenseados que não votaram, o fizeram devido ao mau tempo. Devido à chuva que caiu durante o dia de Domingo.
“Que azar!” – Terão dito alguns na soalheira e amena segunda-feira que se seguiu. – “Logo no Domingo é que tinha de chover. E hoje está um belo dia de sol, com uma temperatura bem agradável!”

As eleições de Verão têm de se debater com os dias de praia e férias. Durante o Inverno é o mau tempo que se torna um obstáculo: “O quê, eu? Ir votar com esta chuva?! Já chega ter de levar com ela no caminho do emprego durante a semana! Vou mas é passear ao centro comercial com o meu fato de treino que tenho desde 1990, e que ainda está novo porque não o comprei para fazer desporto mas sim para sair ao Domingo.”
E o resto da família terá concerteza o seu fato de treino e o seu par de ténis… apenas de Domingo.
Isto sim, é um Domingo de sonho para um comum português!

Parece que os portugueses são um pouco sensíveis ás condições meteorológicas no que toca a eleições. Fazem-me lembrar aqueles galos que há uns anos toda a gente tinha em casa, e que mudava as suas cores conforme a temperatura ou o grau de humidade do ar. Não sei é se há alguém que também muda de cor conforme o clima!
Acho melhor que não, a moda do fato-de-treino-e-ténis-de-Domingo já me desgosta o suficiente.

Que florzinhas de estufa que eles são!...

Plásticas

É engraçado e curioso o aspecto das pessoas que participam no tal programa da TVI (nem me lembro do nome!), em que os participantes se sujeitam a intervenções estéticas – operações plásticas.
Entre o “antes” e o “após” pode ver-se a diferença. Afinal é para isso que o programa serve. Mas mesmo que nem sequer houvessem intervenções cirúrgicas, a diferença seria notória, pois a produção do programa faz questão de mostrar as imagens antes do concorrente se tornar vitima, de forma a que a pessoa se pareça o mais possível com alguém capaz de figurar num cartaz de “Procura-se, vivo ou morto”, ou num álbum de família do monstro de Frankenstein! Para que depois das intervenções se besunte o concorrente com umas boas camadas bem aplicadas de tudo quanto é maquilhagem, de modo a que melhor se possa distinguir as diferenças entre o “antes” e o “depois”.
Vejam, antes era um zombie com cara de superfície lunar, profundas olheiras e com uma valente “camada” de Vodka aldrabado que a produção do programa pagou. Agora após a intervenção de 8 médicos, 4 treinadores, 5 instrutores, 3 artistas de circo e um curandeiro da Zâmbia, está com um aspecto perfeito e as medidas correctas! Apenas apresentando uma imagem de um personagem que fugiu de um museu de cera, e mais alguma espessura na pele da cara graças às 35 horas de maquilhagem!

A 200Km/h... ou mais!

Ventos superiores a 200KM/h assolaram o norte e centro da Europa. Imagens de televisão mostraram em Londres e Berlim vários estragos - carros voando, pessoas agarradas a postes, telhados e janelas destruidos, comboios em estradas de alcatrão!
Se em Portugal acontecesse tal fenómeno nem se sabe como seriam as consequencias, tendo em conta o dispositivo de Protecção Civil que temos, sem falar no sistema de indemnisações a vitimas.

Mas em Lisboa seria curioso observar os Cacilheiros serem multados por estarem estacionados na Praça do Comércio, e o Cristo Rei com a vestimenta embrulhada na cabeça! Engraçado seria também ver os principais estadios da cidade: O do Restelo feito numa baia artificial, o da Luz com as cadeiras no Colombo, e a águia depenada que nem um frango à espera quem lhe tirem os "miudos" para seguir para o assador. O de Alvalade sem azulejos ficando com o cimento exposto - assim os sportinguistas já não podiam dizer que o estádio do Benfica era mais feio porque é só cimento! Quanto a cadeiras, o Sporting não teria problemas em perder algumas das suas coloridas cadeiras, pois sempre se podia abastecer no estádio do Beira-Mar. Parece-me que não se notaria a falta destas, pois ninguem o visita... haja jogos ou não! O pior seria ver a nova carpete desaparecer pelos ares, ficando os jogadores obrigados a jogarem num pelado!

No Porto. O por lá adorado Metro de superficie tornar-se-ia de imediato o "Metro de Altitude", cuja pista de aterragem até podia ser a VCI. Podiamos escutar numa estação de radio: "... e no Porto o trânsito encontra-se muito congestionado na Via de Cintura Interna devido à obrigação dos automobilistas pararem, para que o Metro efectue a sua aterragem"!
Também aqui, e sem excepção, as cadeiras voariam. E até com maior facilidade devido à corrente de ar provocada pelos buracos existentes atrás da balizas. Aí é que era ver bancadas azuis plantadas na Circunvalação!

Há noites assim...

Há um sítio em particular, estranho mas diferente, onde as pessoas se divertem, dançam, bebem e convivem animados por um DJ Residente… isto é… Organista Residente, presenciando um verdadeiro Live Act.
A faixa etária é que não é a mais utilizada na noite portuguesa - dos 17 aos 170, mas com um intervalo entre os 20 e 35! Diga-se que experiência não falta (tirando algumas excepções), e as tangas de fio dental também não me parecem ser muitas, fiquei convencido que neste campo as preferências recaíam mais sobre equipamento anti-incontinencia!
É um local onde há muito desejava comparecer para confirmar os adjectivos que o precedem. E onde o Bengaleiro faz jus ao nome.
Como observador (apenas observador, pois nunca vi em mim capacidade para participar) houve uma dúvida que me surgiu, e que ainda hoje persiste: O que se pode amavelmente oferecer a uma senhora para tomar, naquele estabelecimento de diversão nocturna?
“- Gostaria que me acompanhasse numa bebida. Enquanto tomo o meu whisky, poço oferecer-lhe um cálice de soro? Ou uma água com umas ampolas diluídas?”
E se o serviço for bom talvez o barman faça acompanhar as bebidas com uns amendoins… ou talvez não… talvez uns comprimidinhos!... Com placa dentária é difícil mastigar esses aperitivos.
De referir ainda que um intenso e característico cheiro de pomada não parava de me invadir as narinas!
Há noites assim. Há um sítio assim!