quarta-feira, dezembro 13, 2006

SIC COMÉDIA…

... o fim.

Ora aí está uma bela prenda de Natal! Insistentemente anunciada em rodapé, durante as emissões que ainda restam até ao final do ano:
«A TRANSMISSÃO DO CANAL SIC COMÉDIA TERMINA A 31 DE DEZEMBRO»
Não posso obviamente ficar indiferente, pois está perto do fim um dos poucos canais que me fazem sentar em frente à TV.
Confesso que fiquei algo satisfeito e aliviado ao saber do final do Herman Sic, e agora… toma lá! Como que um castigo por me contentar com a desgraça de outros.
Enquanto que telenovelas e Reality-Shows insistem em parasitar a televisão, um dos melhores canais que já habitou naquela caixa magica, presta-se a deixar o mundo dos vivos! Incompreensível. Pelo menos para mim, pois duvido que fosse um canal com pouca audiência. Principalmente se pensarmos noutros canais da TV por cabo, muitos deles nem canais nacionais são!
Talvez as razões sejam mais profundas, razões que não me apetecem investigar, nem me convém. (Pois tenho o leite ao lume).

Jay Leno, Conan O’Brian, Allô Allô, Seinfeld, Everybody Loves Raymond, Frasier, Comedy Inc., e outros, passarão apenas a ser meras boas recordações extraídas de um pesadelo tornado realidade chamado:
«A TRANSMISSÃO DO CANAL SIC COMÉDIA TERMINA A 31 DE DEZEMBRO»

De certeza que não serei o único a ter de absorver esta desilusão.


THE END IS NEAR


FELIZ FESTAS E NATAL BOAS
(parece ucraniano, não parece?)

terça-feira, dezembro 05, 2006

Natal

Chegou mais um Natal. Tempo de mais uma edição do festival "Natal dos Hospitais" e época de compras para aqueles que merecem a nossa consideração e apreço – família, amigos e colegas.
Mas mais uma vez as duvidas acerca do que podemos oferecer, de modo a ir ao encontro do gosto do prendado. Não só gosto pessoal, como também a eventual utilidade e/ou importância da nossa oferta na sua vida.
No meu caso pessoal, faço sempre questão de tentar encontrar esse equilíbrio.
Mas nem sempre é fácil. Ainda mais se a isso juntarmos o factor “relação preços/saldo bancário” sem esquecer que esse mesmo saldo ainda tem de chegar para pagar 128 prestações de dívidas, e ainda para mais 472 prendas de Natal, sem esquecer o Reveillon, (para o qual há sempre alguém a fazer questão de nos arrastar, nem que seja para Marte). E ainda os neurónios que se queimam a pensar no que irei oferecer a “este” e “aquele”.
Acho que seria mais fácil deixarmo-nos de tentar adivinhar ofertas para todos, e cada um oferecer a si próprio aquilo que precisa e pronto!

Eis a minha fórmula com que anualmente tenho de me debater:


Dados:


Ordenado miserável = Saldo bancário
– Subtracção (menos)
+ Soma (mais)
= Igual (igual a)



Fórmula:

Saldo bancário [Preços (+ IVA) + prestações a pagar + prendas + filhoses e rabanadas + passagem de ano] = “Talvez encontre algo mais barato noutra loja. Mas não me apetece andar a pé mais 20Km em 2 horas e andar aos encontrões dentro das lojas. Por isso compro já aqui, e que se lixe que seja mais caro. Alguém ficará a arder sem prenda mais uma vez, e passarei o Ano Novo em minha casa, ou de alguém a ver o Herman José a fazer a contagem decrescente!”


Porque é que o Natal me traz sempre uma sensação de Déjà Vu?