quarta-feira, junho 22, 2005

Miguelão

Viram?! Viram?! Nesta Segunda dia 20 de Junho?! Na SIC?! Levanta-te e Ri?! Ah grande Miguel, o seu eterno episódio do Espermograma fez o sucesso que esperava. Este moço vai! Vai, vai!
Não admira que o camarada Fitipaldi esteja todo borrado de orgulho pelo seu pequeno irmãozinho mais velho! Até eu confesso, tive vontade de me borrar de felicidade, porque afinal não é todos os dias que se vê um amigo no Levanta-te e Ri, e ainda mais com um sucesso que outros não alcançaram!
Caíste do céu, depois de levar com aquela bestinha daquele apresentador da treta do Barros cujas piadas são tudo menos isso!! E ainda por cima anda enganado, porque quem lhe disse que poderia ser apresentador, mentiu-lhe.
Para o teu desempenho, Miguel, ter sido melhor ainda, seria se tivesses o corpinho da jeitosa que foi a seguir… Aí até te dava umas palmadinhas nesse rabo!... Já agora, ficaste com o nº de telemóvel dela?
Congratulations.

Miguel Branco – Fixem este nome.

quinta-feira, junho 16, 2005

Artesanato

Numa altura em que nos últimos anos se tem assistido a manifestações de estudantes do Ensino Superior, do Ensino Secundário e até do Ensino Básico, numa altura em que se assistiu a pais que encerraram a cadeado as escolas onde têm os filhos, e numa altura em que todo o processo de colocação de professores foi o que foi, sem esquecer nos tão badalados e elevados insucesso e abandono escolar, é preciso verificar que apesar de tudo, há entre jovens, um crescente interesse e uma prática constante no Artesanato!!
Uma forma de artesanato que não é nova, mas que as estatísticas que referem o crescente consumo de Cannabis confirmam!...
Portanto apesar de toda a crise na área da educação e do consumo de drogas leves, a arte surge como uma actividade de quase tempo inteiro entre os jovens.
Passando a explicar: se Artesanato significa “manufactura de objectos com matéria-prima existente na região, ou próximo, produzidos por um ou mais artífices”, e artesão é aquele que com as suas mãos e “criatividade” produz/fabrica o artesanato, então por este raciocínio, aqueles meninos e meninas que vemos e sabemos que consomem ganzas, são portanto os novos artesãos e as ganzas o seu artesanato! Pois como qualquer peça de artesanato que exige alguma perícia, o “fabrico” da ganza também o exige…
Mas sendo o artesanato típico e tradicional de uma região, como então se pode enquadrar a ganza nisto? Fácil, a ganza é claramente um produto tradicional das ruas dos meios urbanos e suburbanos, penso que não deixa dúvidas. (Se bem que existe também nos meios rurais, mas com menor número de consumidores).
Tudo isto vem levantar dúvidas sobre a legitimidade das designações de ganzado e drogado para aquele que produz e consome, e as designações de ganza, porro, charro, charuto, pica, broca… para o “produto finalizado”, fazendo então a partir de agora mais sentido, que as designações passem a ser: Artesão Urbano - (AU) e Cigarro Tradicional Urbano – (CTU), respectivamente.
Portanto nem tudo é crise quando as estatísticas referem a crescente crise na educação e no consumo de Cannabis, pois em paralelo cresce “a olhos vistos” o interesse dos jovens pela arte, mais concretamente pelo artesanato, cujas oficinas podem ser em qualquer esquina, escadaria ou mesmo esplanada, com as vantagens de não ser necessário pagar rendas, nem despesas de água e luz… com a certeza que o produto final, terá uma probabilidade de ser consumido na ordem dos 100%.


Continuando no tema do Artesanato, lembro-me que no nosso Portugal existe uma região com uma peça de artesanato bem curiosa, original e única!
As Caldas da Rainha.
Pois é, artesanato existe em todo o globo, mas não me lembro de tomar conhecimento em revistas, jornais ou televisão, que exista outro local no mundo onde uma peça de artesanato seja uma reprodução de um órgão humano – e que órgão! Não sei se existe algures a reprodução de um rim, fígado ou de um mamilo, ou mesmo de uma nádega. Só mesmo nas Caldas existe algo assim!
Ainda mais, uma peça acabada à mão, pois é à mão que melhor se trata esta parte do corpo…
Mas mais curiosidades se levantam em redor desta peça das Caldas: Já alguém reparou que é uma verga feita de cerâmica?! Normalmente se é verga não é cerâmica, e vice-versa! Mas nas Caldas não é assim, a verga é de cerâmica!!
Nas Caldas da Rainha também é possível pintar um pincel com um pincel!! Quem inventou este objecto – o pincel, nunca imaginou que um dia existisse uma terra onde o pincel seria utilizado para pintar… o pincel!
É isso mesmo, o pincel das Caldas é pintado à mão… com um pincel! (muito repetitivo?)
Não sei se é sabido, mas existem vários tipos de pincéis para vários tipos de trabalho e para vários tipos de superfície. Já alguém se imaginou a comprar numa loja um pincel e a(o) empregada(o) perguntar qual o fim a que se destina o pincel?
- “O que vai pintar com o pincel?”
E vocês na qualidade de artesão das Caldas:
- “É para pintar o pincel.”
Qual seria a cara da pessoa que estaria atrás do balcão?
Tudo isto enquanto não se massifica “o das Caldas” ao ponto de ser produzido em série por uma multinacional ao estilo da Revolução Industrial, onde assim acabaria o pincel por ser pintado numa máquina própria, ou à pistola ao jeito dos automóveis.
Talvez a, partir daí o possamos chamar de “Autocaldas”, e este até passe a vir equipado com os mais variados acessórios da mais alta tecnologia, capazes de servir a humanidade da melhor forma, para que até seja possível um dia dizer ao vizinho:
- “O meu Autocaldas é mais equipado que o teu!...”

quarta-feira, junho 15, 2005

Azia

Existe um “spot” publicitário, que passa na televisão e rádio, que publicita uma companhia de seguros, daquelas por telefone. (Hélio, não é plágio).
Todos se devem lembrar, pois consiste num diálogo entre dois amigos, em que um quando chega e vê o amigo olhando para o carro batido, pergunta:
-“Eh!! Bateste?!”
Ao que o outro responde chateado:
-“Não. Bateram-me!”
E responde o primeiro com todas as letras:
-“Azar!”
E o diálogo continua… (espero que estejam lembrados).
Não me levem a mal os sportinguistas, mas penso que o diálogo se adapta perfeitamente ao Sporting!
Senão vejamos. Imaginemos o diálogo:
-“Eh!! Perdeste?!”
-“Sim, no ano passado perdi o 2º lugar para o Benfica, já no fim do campeonato!”
-“Azia!”
-“Este ano perdi a passagem ás meias-finais da Taça de Portugal, no Estádio da Luz com o Benfica!”
-“Azia!”
-“Depois perdi a hipótese de ser campeão, no Estádio da Luz com o Benfica!”
-“Azia!”
-“Na mesma semana perdi a final da Taça UEFA, ainda por cima em casa (…de banho)!”
-“Azia!”
-“Azia! Azia é depois de tudo não ganhar nada, e juntar-me ao FCP, a ver o Benfica fazer a festa de Campeão Nacional. E ainda ver o Vitória de Setúbal levantar a Taça de Portugal!”
-“Azia!”

Não sei! Vieram-me contar!


Quem ainda não lambeu um selo? Sim um selo dos Correios?!
Se as pessoas soubessem de que é feita a cola que vem nos selos, talvez se preocupassem mais em lamber outras coisas que não selos! (Agora até já há aqueles das máquinas que são autocolantes).
Pois bem, para quem não sabe, a cola dos selos é feita a partir de um fluido segregado pelo corpo dos sapos! Sim, sapos! Aquele animalzinho que é tão querido por tantos, principalmente senhoras! E não me estou a referir ao tal acido de que tanto se falou em tempos, que muito boa gente se lembrava de “limpar” aos pobres batráquios afim de apanhar uma “ganda moca”, pois parece que aquilo é uma droga natural, o que para muitos é uma maravilha…
Pelos vistos a utilidade dos sapinhos não passa só para quem tem hortas (devora a bicheza toda), ou para quem gosta de “mocas naturais”, passa também pela contribuição prestada ao serviço dos Correios, e principalmente, para aqueles meninos e meninas que gostam de enviar correspondência.
Por isso humanos, quando passarem a língua por um selo, lembrem-se que é o mesmo que fazê-lo a um sapo, mas sem as belas das verrugas!