sábado, janeiro 20, 2007

A 200Km/h... ou mais!

Ventos superiores a 200KM/h assolaram o norte e centro da Europa. Imagens de televisão mostraram em Londres e Berlim vários estragos - carros voando, pessoas agarradas a postes, telhados e janelas destruidos, comboios em estradas de alcatrão!
Se em Portugal acontecesse tal fenómeno nem se sabe como seriam as consequencias, tendo em conta o dispositivo de Protecção Civil que temos, sem falar no sistema de indemnisações a vitimas.


Mas em Lisboa seria curioso observar os Cacilheiros serem multados por estarem estacionados na Praça do Comércio, e o Cristo Rei com a vestimenta embrulhada na cabeça! Engraçado seria também ver os principais estadios da cidade: O do Restelo feito numa baia artificial, o da Luz com as cadeiras no Colombo, e a águia depenada que nem um frango à espera quem lhe tirem os "miudos" para seguir para o assador. O de Alvalade sem azulejos ficando com o cimento exposto - assim os sportinguistas já não podiam dizer que o estádio do Benfica era mais feio porque é só cimento! Quanto a cadeiras, o Sporting não teria problemas em perder algumas das suas coloridas cadeiras, pois sempre se podia abastecer no estádio do Beira-Mar. Parece-me que não se notaria a falta destas, pois ninguem o visita... haja jogos ou não! O pior seria ver a nova carpete desaparecer pelos ares, ficando os jogadores obrigados a jogarem num pelado!

No Porto. O por lá adorado Metro de superficie tornar-se-ia de imediato o "Metro de Altitude", cuja pista de aterragem até podia ser a VCI. Podiamos escutar numa estação de radio: "... e no Porto o trânsito encontra-se muito congestionado na Via de Cintura Interna devido à obrigação dos automobilistas pararem, para que o Metro efectue a sua aterragem"!

Também aqui, e sem excepção, as cadeiras voariam. E até com maior facilidade devido à corrente de ar provocada pelos buracos existentes atrás da balizas. Aí é que era ver bancadas azuis plantadas na Circunvalação!

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Há noites assim...

Há um sítio em particular, estranho mas diferente, onde as pessoas se divertem, dançam, bebem e convivem animados por um DJ Residente… isto é… Organista Residente, presenciando um verdadeiro Live Act.
A faixa etária é que não é a mais utilizada na noite portuguesa - dos 17 aos 170, mas com um intervalo entre os 20 e 35! Diga-se que experiência não falta (tirando algumas excepções), e as tangas de fio dental também não me parecem ser muitas, fiquei convencido que neste campo as preferências recaíam mais sobre equipamento anti-incontinencia!
É um local onde há muito desejava comparecer para confirmar os adjectivos que o precedem. E onde o Bengaleiro faz jus ao nome.
Como observador (apenas observador, pois nunca vi em mim capacidade para participar) houve uma dúvida que me surgiu, e que ainda hoje persiste: O que se pode amavelmente oferecer a uma senhora para tomar, naquele estabelecimento de diversão nocturna?
“- Gostaria que me acompanhasse numa bebida. Enquanto tomo o meu whisky, poço oferecer-lhe um cálice de soro? Ou uma água com umas ampolas diluídas?”
E se o serviço for bom talvez o barman faça acompanhar as bebidas com uns amendoins… ou talvez não… talvez uns comprimidinhos!... Com placa dentária é difícil mastigar esses aperitivos.
De referir ainda que um intenso e característico cheiro de pomada não parava de me invadir as narinas!
Há noites assim. Há um sítio assim!